Nível de educação dos avós influencia o envelhecimento biológico

Um estudo identificou que ter um avô ou avó com ensino superior pode influenciar positivamente o envelhecimento biológico dos netos. A pesquisa analisou dados de três gerações, incluindo a educação de avós e pais, e o perfil de saúde de pais e filhos. Os resultados mostraram que netos de avós com diploma universitário apresentaram envelhecimento biológico mais lento em comparação aos que não tinham avós graduados. O estudo utilizou relógios de envelhecimento epigenético, que analisam a metilação do DNA para prever a idade biológica com base na saúde celular.

Os pesquisadores destacaram que as vantagens socioeconômicas dos avós podem influenciar a saúde dos netos, especialmente através da linha materna. A pesquisa reforça a ideia de que fatores sociais e econômicos têm impacto intergeracional na saúde e sublinha a importância de investir em educação e saúde para promover melhor qualidade de vida. Os autores ressaltam, ainda, a necessidade de mais pesquisas para entender os inúmeros fatores que afetam as trajetórias de saúde e envelhecimento.

Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1016/j.socscimed.2024.117142

Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.