Novo tratamento para acondroplasia mostra-se promissor

Um novo medicamento via oral diário chamado infigratinib mostrou-se eficaz em aumentar a altura e melhorar o crescimento proporcional dos membros em crianças com acondroplasia, a forma mais comum de nanismo. O estudo foi publicado no prestigioso New England Journal of Medicine. O medicamento pode representar uma alternativa promissora aos pacientes, uma vez que, atualmente, o único tratamento aprovado para a acondroplasia é o vosoritide, uma injeção diária.

O estudo de fase II incluiu 72 crianças entre 3 e 11 anos de idade e os resultados indicaram que o infigratinib aumentou a taxa de crescimento anual em até 2,5 cm ao longo de 18 meses de tratamento. Além disso, o medicamento melhorou a proporção entre os segmentos corporal superior e inferior, proporcionando crescimento mais equilibrado. O infigratinib também foi considerado seguro, com efeitos colaterais leves e nenhuma reação adversa grave reportada. Este avanço é particularmente significativo para crianças que não toleram bem as injeções diárias ou vivem em regiões onde a administração oral é mais prática.

Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1056/NEJMoa2411790

Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.