Pesquisas recentes têm associado a exposição a combustíveis fósseis a doenças físicas e mentais durante e após a gravidez, incluindo nascimento prematuro, defeitos congênitos e estresse psicológico. No entanto, um novo estudo da Universidade de Boston sugere que essa exposição pode ser prejudicial mesmo antes da gravidez, uma vez que pessoas que vivem perto de locais de produção de petróleo e gás têm um risco maior de desenvolver depressão e outras doenças mentais.
Em outro estudo, pesquisadores da Universidade do Texas fizeram avanços significativos na compreensão de como nanoplásticos e os “produtos químicos eternos” (os “forever chemicals”, substâncias que não conseguem ser degradadas na natureza) afetam a estrutura e função biomolecular. Os estudos mostram que esses compostos podem alterar proteínas presentes no leite materno humano e em fórmulas infantis, potencialmente causando problemas de desenvolvimento.
Nanoplásticos são resultantes da degradação de materiais plásticos maiores, enquanto os “químicos eternos” são encontrados em produtos como adesivos, utensílios de cozinha e roupas. A pesquisa revelou que esses produtos artificiais “dissolvem” a região de proteínas conhecida como alfa-hélice, convertendo-a em estruturas chamadas folhas beta, um efeito observado também em proteínas amiloides associadas a neurodegeneração.
Links para as pesquisas:
https://ajph.aphapublications.org/doi/abs/10.2105/AJPH.2024.307730
https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acsami.4c03008
https://pubs.acs.org/doi/10.1021/jacs.4c02934
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