Consumo de proteínas e fibras auxilia na perda de peso, mas cuidado com a carne vermelha

Um estudo descobriu que participantes que tiveram maior sucesso na perda de peso ao longo de 25 meses consumiram mais proteína e fibra. O programa incentivou os participantes a consumir até 1.500 calorias diárias, com ingestão maior de proteína e fibras. O estudo mostrou que aumentar a ingestão de proteína e fibra enquanto se limita calorias é essencial para a segurança e eficácia das dietas de perda de peso. A análise da composição corporal indicou que os participantes mantiveram a massa magra, perdendo, em média, 7,1 kg de gordura.

Os pesquisadores observaram uma forte correlação entre o aumento do consumo de proteína e fibra e a perda de peso, especialmente nos primeiros três meses, sugerindo que mudanças dietéticas sustentáveis no início são cruciais para o sucesso contínuo. Além disso, a preservação da massa magra é vital, especialmente para quem utiliza medicamentos para emagrecimento, que podem causar perda de músculo e osso se a ingestão de proteína não for adequada. Esses achados enfatizam a importância de dietas personalizadas e equilibradas para promover uma perda de peso saudável e sustentável.

Em outro estudo com dados de 1,97 milhão de participantes, cientistas demonstraram que o consumo de carne, especialmente carne processada, está associado a um maior risco de diabetes tipo 2. Para investigar essa associação, pesquisadores da Universidade de Cambridge analisaram dados de 31 coortes de estudos em 20 países e observaram que o consumo diário de 50 gramas de carne processada, equivalente a 2 fatias de presunto, foi associado a um risco 15% maior de desenvolver diabetes tipo 2 no intervalo de 10 anos. O consumo de 100 gramas de carne vermelha não processada por dia, equivalente a um pequeno bife, foi associado a um risco 10% maior.

Link para os estudos:
http://dx.doi.org/10.1002/osp4.764
http://dx.doi.org/10.1016/S2213-8587(24)00179-7

Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.