Como a proteína OSER1 e o turismo podem prolongar a vida e retardar o envelhecimento

Pesquisadores descobriram que uma proteína chamada OSER1 desempenha um papel importante na longevidade. Presente em vários animais, como moscas, nematoides e seres humanos, essa proteína foi identificada como um fator pró-longevidade. O estudo, que analisou um grupo de proteínas reguladas pelo fator de transcrição FOXO, mostrou que manipular a expressão de certos genes, incluindo o OSER1, altera a expectativa de vida. Isso sugere que a proteína OSER1 pode ser fundamental para a saúde humana e, potencialmente, ajudar na descoberta de novas intervenções e medicamentos voltados para doenças relacionadas ao envelhecimento, como doenças metabólicas, cardiovasculares e neurodegenerativas.

Em outro estudo, pesquisadores aplicaram a teoria da entropia ao turismo, sugerindo que viajar pode trazer benefícios para a saúde e ajudar a retardar o envelhecimento. De acordo com essa perspectiva, experiências de viagem positivas podem reduzir o aumento da entropia no corpo, favorecendo o bem-estar físico e mental. Atividades como caminhadas e interações sociais em novos ambientes estimulam o sistema imunológico e promovem a regeneração de tecidos, contribuindo para a manutenção de um estado de baixa entropia, o que ajuda a retardar o desgaste do corpo. No entanto, o estudo também alerta para os riscos associados ao turismo, como doenças e acidentes, que podem aumentar a entropia e comprometer a saúde.

Link para as pesquisas:
http://dx.doi.org/10.1038/s41467-024-51542-z
http://dx.doi.org/10.1177/00472875241269892

Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.