As pessoas que vivem em regiões rurais, especialmente os homens, estão morrendo mais cedo do que seus pares urbanos e vivendo menos anos em boa saúde, segundo estudo publicado no Journal of Rural Health. Fatores como tabagismo, obesidade e doenças cardiovasculares contribuem para um crescente abismo de saúde entre homens de áreas rurais e urbanas. Aos 60 anos, homens rurais têm expectativa de vida dois anos menor e vivem com menos qualidade de saúde (1,8 QALE a menos) comparado aos homens urbanos. Essa disparidade quase triplicou nos últimos 20 anos. O estudo também aponta que, embora a educação tenha um impacto significativo na saúde, ela não explica completamente a diferença entre populações urbanas e rurais, sugerindo que fatores geográficos também influenciam a expectativa de vida saudável.
Com o envelhecimento da população rural e a escassez de médicos, a demanda por cuidados de saúde nessas áreas só tende a aumentar, o que representa um desafio significativo. Os pesquisadores concluíram que intervenções para reduzir o tabagismo, gerenciar a obesidade e controlar doenças cardíacas teriam maior benefício para residentes rurais. A redução dessa lacuna exige mudanças no comportamento de saúde desde a juventude e melhorias sociais e econômicas mais amplas nas áreas rurais.
Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1111/jrh.12875
Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130
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