Cientistas da Universidade de Oxford identificaram um mecanismo bioquímico crucial para o desenvolvimento da Doença de Huntington (DH), possibilitando estudos antes do surgimento dos sintomas e potencialmente impedindo sua progressão. A pesquisa revelou que disfunções em neurônios específicos, chamados neurônios de projeção espinhosa da via indireta (iSPNs), afetam o equilíbrio de dopamina no cérebro, o que está associado aos primeiros sintomas da doença, como movimentos involuntários. Em modelos de camundongos com deficiência nesses neurônios devido à sinalização neurotrófica TrkB prejudicada, observou-se um aumento dos níveis de dopamina antes dos sintomas.
Além disso, ao reduzir a atividade de uma proteína chamada GSTO2, envolvida no metabolismo da glutationa, os pesquisadores conseguiram impedir a disfunção da dopamina e o surgimento de sintomas motores. Essa descoberta fornece insights valiosos sobre o início da DH e aponta para o desenvolvimento de novos testes e terapias preventivas que mantenham o equilíbrio da dopamina e retardem ou interrompam o progresso da doença.
Link para a pesquisa: http://dx.doi.org/10.1038/s42255-024-01155-z
Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130
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