O diabetes, que afeta mais de 500 milhões de adultos mundialmente, exige monitoramento regular da glicose no sangue (glicemia). Embora dispositivos tradicionais utilizem picadas de dedo, tecnologias modernas têm explorado alternativas menos invasivas, como smartwatches. Esses wearables medem glicemia com LEDs e fotodetectores, mas apresentam limitações de precisão devido ao tamanho, potência e movimentos diários dos usuários, o que compromete sua eficácia clínica. Uma equipe japonesa conduziu um estudo que propõe uma nova abordagem para melhorar a qualidade do sinal de glicemia em smartwatches: eles desenvolveram um índice de qualidade de sinal para eliminar dados de baixa qualidade, o que aumentou a precisão nas medidas.
Primeiro, os pesquisadores identificaram duas principais fontes de erro e definiram limites para identificar dados confiáveis. Em testes de longa duração com um smartwatch comercial e um sensor de glicose como referência, o método mostrou maior precisão. Essa técnica pode viabilizar a integração do monitoramento contínuo de glicose em wearables como smartwatches e anéis inteligentes. Apesar das melhorias, o desempenho ainda pode ser aprimorado com avanços em circuitos de fotodetectores e amplificadores. Esse progresso poderá fornecer ferramentas poderosas para pacientes gerenciarem melhor sua condição, promovendo uma melhor qualidade de vida.
Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1117/1.JBO.29.10.107001
Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130
Saiba mais: https://www.geneaxis.com.br
Torne-se um mestre em Genômica com nossos cursos on-line: https://geneaxis.com.br/cursos-e-aulas