Agir rapidamente é vital em casos de parada cardíaca. Cada segundo conta, e a ação imediata de um leigo pode salvar vidas e preservar a função cerebral, mesmo antes da chegada dos serviços médicos de emergência. Um estudo recente, apresentado no Resuscitation Science Symposium 2024 da American Heart Association, destacou a importância crucial de iniciar a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) por leigos logo após uma parada cardíaca, seja em casa ou em público.
Os dados mostram que iniciar a RCP nos primeiros minutos, até um máximo de 10 minutos após a parada, aumenta significativamente as chances de sobrevivência e preservação da função cerebral. Iniciar a RCP em até dois minutos após a parada cardíaca aumentou em 81% a taxa de sobrevivência à alta hospitalar e em 95% a probabilidade de sobrevivência sem danos cerebrais significativos. Mesmo quando iniciada até 10 minutos após a parada, a RCP aumentou as chances de sobrevivência em 19% e melhorou os desfechos neurológicos em 22%. A RCP iniciada após 10 minutos não foi associada a melhorias significativas, destacando a importância da rapidez na resposta. Pesquisadores destacam que é crucial expandir os programas de treinamento em RCP para capacitar mais pessoas a agir em emergências.
Link para a publicação: http://newsroom.heart.org/news/bystander-cpr-up-to-10-minutes-after-cardiac-arrest-may-protect-brain-function
Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130
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