Fêmeas dormem menos e com menor qualidade: estudo revela impacto de fatores biológicos

Uma nova pesquisa revelou que, em diversas espécies animais, as fêmeas dormem menos, despertam mais frequentemente e têm sono menos reparador do que machos. Os resultados sugerem que fatores biológicos podem desempenhar um papel maior nas diferenças de sono entre os sexos do que se pensava anteriormente. Essa característica feminina pode ter evoluído para facilitar o cuidado com os filhotes, garantindo a sobrevivência da espécie.

Em camundongos, as fêmeas dormiram cerca de uma hora a menos que machos e apresentaram menor duração de sono NREM (não REM), o tipo mais reparador. O sono das fêmeas foi mais fragmentado, com episódios mais curtos de sono. O cortisol e os hormônios sexuais podem influenciar essas diferenças. No ser humano, as mulheres relatam pior qualidade de sono em períodos de baixos níveis de estrogênio e progesterona durante o ciclo menstrual. O estudo destaca também a importância de considerar o sexo como uma variável biológica em pesquisas sobre sono e tratamentos, ressaltando como a falta de representatividade feminina em estudos pode levar a erros na interpretação de dados e atrasar avanços médicos.

Link para a pesquisa: http://dx.doi.org/10.1038/s41598-024-70996-1

Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.