Coração em regeneração: uma esperança para a insuficiência cardíaca

Pesquisadores descobriram que pacientes com corações artificiais podem regenerar músculo cardíaco, uma evidência inédita que pode revolucionar o tratamento da insuficiência cardíaca. Publicado na revista Circulation, o estudo revelou que células musculares do coração em pacientes com dispositivos artificiais se regeneram a uma taxa seis vezes maior que em corações saudáveis. Essa regeneração parece estar ligada ao “descanso” proporcionado pelo dispositivo, que assume a função de bombear sangue, permitindo ao coração se recuperar, como ocorre com músculos esqueléticos após lesões.

Apesar de o fenômeno ocorrer em apenas 25% dos pacientes, a descoberta abre caminho para entender como tornar todos os pacientes “responsivos”, o que potencialmente poderia curar a insuficiência cardíaca. A meta agora é identificar os fatores que favorecem essa regeneração e desenvolver terapias direcionadas. Com os avanços nos dispositivos artificiais e no entendimento dos processos celulares, o futuro da medicina cardíaca parece mais promissor do que nunca.

Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1161/CIRCULATIONAHA.123.067156

Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.