Pesquisadores desenvolveram uma técnica inovadora para identificar células tumorais circulantes no sangue de pacientes com câncer de pâncreas e pulmão. Essas células, liberadas por tumores na corrente sanguínea, são raras, mas sua detecção precoce pode melhorar significativamente os desfechos clínicos. A técnica utiliza biolasers, que iluminam as células sem matá-las, permitindo análises mais profundas. O método, descrito na Biosensors and Bioelectronics, combina um “Labirinto” para pré-separar células tumorais e lasers que capturam informações detalhadas sobre o DNA das células.
Combinando biolasers e algoritmos de “machine learning”, a equipe conseguiu identificar células de câncer de pâncreas com 99% de precisão e até detectar células de câncer de pulmão sem treinamento adicional do modelo. Além de melhorar o diagnóstico precoce, a tecnologia tem o potencial de estudar a agressividade dos tumores e a resistência ao tratamento. Os pesquisadores agora planejam desenvolver dispositivos capazes de isolar e analisar essas células, abrindo caminho para avanços na personalização de terapias contra o câncer.
Link para a pesquisa: http://dx.doi.org/10.1016/j.bios.2024.116984
Conteúdo por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130
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