Café puro está ligado à longevidade, mas com açúcar e gordura o benefício some

Café puro está ligado à longevidade, mas com açúcar e gordura o benefício some

Tomar café diariamente pode fazer mais do que te manter acordado: pode ajudar a viver mais. Uma grande pesquisa liderada pela Universidade Tufts, nos EUA, sugere que o consumo de uma a três xícaras de café com cafeína por dia está associado a menor mortalidade geral, especialmente por causas cardiovasculares. Mas atenção: os benefícios foram observados principalmente quando o café era consumido puro ou com baixas quantidades de açúcar e gordura saturada. Quando os níveis desses aditivos aumentavam, os efeitos protetores desapareciam.

O estudo acompanhou mais de 46 mil adultos americanos por quase duas décadas, analisando dados de consumo alimentar e desfechos de mortalidade. A redução no risco de morte foi de até 17% entre os que tomavam café com moderação e sem exagerar nos adoçantes ou no creme. Os autores ressaltam que o café possui compostos bioativos que podem contribuir para a saúde, mas o acréscimo de açúcar e gordura (em especial creme e leite integral) pode neutralizar esses efeitos. Apesar das limitações de estudos baseados em relatos alimentares, os achados reforçam uma mensagem simples: o café pode ser um aliado da saúde, desde que não venha carregado de calorias extras.

Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1016/j.tjnut.2025.05.004

Conteúdo elaborado por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.