Uma enzima que controla o colesterol na inflamação pode ser desativada Pesquisadores descobriram uma nova enzima que, ao ser bloqueada, pode restaurar a capacidade do corpo de manter os níveis saudáveis de colesterol, um avanço com grande potencial para o tratamento de doenças cardíacas, diabetes, câncer e demência. O estudo revela que a enzima IDO1, ativada em situações inflamatórias, produz uma substância chamada quinurenina, que prejudica a função dos macrófagos, células imunes fundamentais na absorção e transporte do colesterol. Com IDO1 ativa, os macrófagos perdem a habilidade de lidar com o colesterol, favorecendo o acúmulo de placas nas artérias e o desenvolvimento de doenças crônicas.

Uma enzima que controla o colesterol na inflamação pode ser desativadaUma enzima que controla o colesterol na inflamação pode ser desativada

Pesquisadores descobriram uma nova enzima que, ao ser bloqueada, pode restaurar a capacidade do corpo de manter os níveis saudáveis de colesterol, um avanço com grande potencial para o tratamento de doenças cardíacas, diabetes, câncer e demência. O estudo revela que a enzima IDO1, ativada em situações inflamatórias, produz uma substância chamada quinurenina, que prejudica a função dos macrófagos, células imunes fundamentais na absorção e transporte do colesterol. Com IDO1 ativa, os macrófagos perdem a habilidade de lidar com o colesterol, favorecendo o acúmulo de placas nas artérias e o desenvolvimento de doenças crônicas.

A boa notícia é que, ao bloquear a atividade de IDO1, os cientistas conseguiram reverter esse processo: os macrófagos voltam a absorver colesterol corretamente, o que pode evitar o entupimento das artérias e reduzir a inflamação sistêmica. Outro achado relevante foi o papel da enzima NOS, que, ao interagir com a IDO1, intensifica os efeitos inflamatórios, sugerindo que ela também pode ser um alvo terapêutico. Segundo os pesquisadores, controlar essas enzimas pode ser a chave para impedir que a inflamação desencadeie doenças graves. O próximo passo dos pesquisadores é aprofundar a investigação sobre como bloquear com segurança a IDO1 para transformar esse conhecimento em medicamentos eficazes.

Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1021/acs.langmuir.4c03005

Conteúdo elaborado por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.