Ouvir bem para viver melhor: aparelhos auditivos ajudam a reconectar com o mundo

Ouvir bem para viver melhor: aparelhos auditivos ajudam a reconectar com o mundo

Perder a audição não significa apenas deixar de ouvir: pode significar também se afastar do convívio social. Uma nova pesquisa mostra que o uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares está associado a uma melhora significativa na vida social de adultos com perda auditiva. Segundo o estudo, essas tecnologias ajudam os usuários a se sentirem menos isolados, mais confiantes em ambientes barulhentos e mais à vontade para participar de conversas em grupo.

O estudo analisou mais de 5 mil pessoas ao compilar dados de 65 pesquisas anteriores. O resultado foi claro: aqueles que tratam a perda auditiva se sentem menos limitados socialmente e mais conectados com amigos, familiares e colegas. Pessoas com implantes cocleares (dispositivos cirurgicamente implantados que restauram a audição em casos graves) relataram as maiores melhorias, refletindo o impacto mais profundo na qualidade de vida. Embora o estudo não tenha medido diretamente os efeitos na cognição, os autores destacam que manter a comunicação ativa pode ajudar a proteger o cérebro contra o declínio cognitivo. A mensagem é simples, mas poderosa: ouvir melhor pode ser o primeiro passo para viver mais e com mais qualidade.

Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1001/jamaoto.2025.1777

Conteúdo elaborado por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

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Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.