Como os peixes podem inspirar a cura da surdez: o segredo genético da regeneração Enquanto humanos convivem com a perda auditiva permanente ao danificarem as delicadas células sensoriais do ouvido interno, peixes como o paulistinha (zebrafish) têm um superpoder: regenerar essas células com facilidade. Um novo estudo publicado na Nature Communications revela dois genes específicos que coordenam como as células de suporte desses peixes se dividem e se transformam, abrindo caminho para o futuro da medicina regenerativa em humanos. Pesquisadores mapearam a atuação de dois genes da família cyclinD, cada um regulando a divisão de diferentes populações de células-tronco no órgão sensorial do zebrafish chamado neuromasto, uma estrutura que lembra os sensores auditivos humanos. Essa descoberta não só aprofunda o entendimento sobre a regeneração auditiva em peixes, como também levanta a possibilidade de estimular caminhos semelhantes em humanos, oferecendo esperança para o tratamento da surdez e de outras condições causadas pela perda celular permanente. Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1038/s41467-025-60251-0 Conteúdo elaborado por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD Médico Geneticista - CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130 #Surdez #CélulasTronco #RegeneraçãoCelular #MedicinaRegenerativa #PesquisaGenética #Audição #Cientistas #DivulgaçãoCientífica #NatureCommunications #InovaçãoEmSaúde #Ciência #EducaçãoMédica #Geneaxis #Genética #Genômica #MedicinaDePrecisão #MedicinaPersonalizada #PesquisaCientífica #Saúde

Como os peixes podem inspirar a cura da surdez: o segredo genético da regeneração

Enquanto humanos convivem com a perda auditiva permanente ao danificarem as delicadas células sensoriais do ouvido interno, peixes como o paulistinha (zebrafish) têm um superpoder: regenerar essas células com facilidade. Um novo estudo publicado na Nature Communications revela dois genes específicos que coordenam como as células de suporte desses peixes se dividem e se transformam, abrindo caminho para o futuro da medicina regenerativa em humanos.

Pesquisadores mapearam a atuação de dois genes da família cyclinD, cada um regulando a divisão de diferentes populações de células-tronco no órgão sensorial do zebrafish chamado neuromasto, uma estrutura que lembra os sensores auditivos humanos. Essa descoberta não só aprofunda o entendimento sobre a regeneração auditiva em peixes, como também levanta a possibilidade de estimular caminhos semelhantes em humanos, oferecendo esperança para o tratamento da surdez e de outras condições causadas pela perda celular permanente.

Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1038/s41467-025-60251-0

Conteúdo elaborado por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

#Surdez #CélulasTronco #RegeneraçãoCelular #MedicinaRegenerativa #PesquisaGenética #Audição #Cientistas #DivulgaçãoCientífica #NatureCommunications #InovaçãoEmSaúde #Ciência #EducaçãoMédica #Geneaxis #Genética #Genômica #MedicinaDePrecisão #MedicinaPersonalizada #PesquisaCientífica #Saúde

Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.