Adoçante popular pode aumentar risco de AVC Eritritol (Erythritol, em inglês), adoçante queridinho de produtos "zero açúcar", como refrigerantes diet, sorvetes low-carb e barras de proteína, pode não ser tão inofensivo quanto parece. Uma nova pesquisa revelou que esse adoçante artificial pode alterar o funcionamento das células cerebrais de maneira a aumentar o risco de AVC. Em laboratório, pesquisadores trataram células de vasos sanguíneos do cérebro humano com uma dose de eritritol equivalente à presente em uma bebida diet. Resultado: essas células passaram a produzir menos óxido nítrico (que ajuda a relaxar os vasos), mais endotelina-1 (que os contrai) e menos t-PA, uma proteína essencial para dissolver coágulos. Além disso, aumentaram os níveis de radicais livres, moléculas associadas ao envelhecimento e inflamação celular. O impacto disso, segundo os autores, pode ser ainda maior em pessoas que consomem várias porções diárias de produtos com eritritol. Estudos anteriores já haviam apontado que altos níveis dessa substância no sangue estão associados a maior risco de infarto e AVC em humanos. Embora os resultados atuais venham de testes celulares e precisem ser confirmados em pesquisas clínicas, fica o alerta: nem todo produto “sem açúcar” é, necessariamente, mais saudável. Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1152/japplphysiol.00276.2025 Conteúdo elaborado por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD Médico Geneticista - CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130 #Adoçantes #Eritritol #AVC #SaúdeCerebral #DietaLowCarb #NutriçãoConsciente #SaúdePreventiva #AlimentaçãoSaudável #CiênciaeSaúde #EstiloDeVidaSaudável #Ciência #EducaçãoMédica #Geneaxis #Genética #Genômica #MedicinaDePrecisão #MedicinaPersonalizada #PesquisaCientífica #Saúde

Adoçante popular pode aumentar risco de AVC

Eritritol (Erythritol, em inglês), adoçante queridinho de produtos “zero açúcar”, como refrigerantes diet, sorvetes low-carb e barras de proteína, pode não ser tão inofensivo quanto parece. Uma nova pesquisa revelou que esse adoçante artificial pode alterar o funcionamento das células cerebrais de maneira a aumentar o risco de AVC. Em laboratório, pesquisadores trataram células de vasos sanguíneos do cérebro humano com uma dose de eritritol equivalente à presente em uma bebida diet. Resultado: essas células passaram a produzir menos óxido nítrico (que ajuda a relaxar os vasos), mais endotelina-1 (que os contrai) e menos t-PA, uma proteína essencial para dissolver coágulos. Além disso, aumentaram os níveis de radicais livres, moléculas associadas ao envelhecimento e inflamação celular.

O impacto disso, segundo os autores, pode ser ainda maior em pessoas que consomem várias porções diárias de produtos com eritritol. Estudos anteriores já haviam apontado que altos níveis dessa substância no sangue estão associados a maior risco de infarto e AVC em humanos. Embora os resultados atuais venham de testes celulares e precisem ser confirmados em pesquisas clínicas, fica o alerta: nem todo produto “sem açúcar” é, necessariamente, mais saudável.

Link para o estudo: http://dx.doi.org/10.1152/japplphysiol.00276.2025

Conteúdo elaborado por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD
Médico Geneticista – CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130

#Adoçantes #Eritritol #AVC #SaúdeCerebral #DietaLowCarb #NutriçãoConsciente #SaúdePreventiva #AlimentaçãoSaudável #CiênciaeSaúde #EstiloDeVidaSaudável #Ciência #EducaçãoMédica #Geneaxis #Genética #Genômica #MedicinaDePrecisão #MedicinaPersonalizada #PesquisaCientífica #Saúde

Dr. Caio
Robledo Quaio

CRM-SP: 129.169
RQE: 39130

Médico (90a turma) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência em Genética Médica pelo Hospital das Clínicas da USP e Doutorado em Ciências pela USP. Possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica, Acreditação Internacional pela Educational Commission for Foreign Medical Graduates, dos EUA, Observrship em Doenças Metabólicas pelo Boston Children’s Hospital e Harvard Medical School e foi Visiting Academic da University of Otago, da Nova Zelândia. É autor e coautor de dezenas de estudos científicos em genética, genômica, doenças raras, câncer hereditário, entre outros temas da genética. Atualmente, é Médico Geneticista do Laboratório Clínico do HIAE e do Projeto Genomas Raros, ambos vinculados ao Hospital Israelita Albert Einstein, e Pesquisador Pós-Doutorando da Faculdade de Medicina da USP.

Dra. Helena
Strelow Thurow

CRBIO-01: 100852

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas, mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Realizou Pós Doutorado em Epidemiologia e Pós-Doutorado PNPD em Biotecnologia, ambos na Universidade Federal de Pelotas. Posteriormente, realizou Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Foi Analista de Laboratório no setor de NGS do Hospital Israelita Albert Einstein e atualmente é Analista de Pesquisa na Beneficência Portuguesa de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Biologia Molecular e Biotecnologia.