Meta-análise de 33 estudos indica maior risco de transtornos mentais em pessoas altamente sensíveis — e melhor resposta à psicoterapia.
Pessoas altamente sensíveis (PAS). A primeira meta-análise sobre o tema reuniu dados de 33 estudos e concluiu que indivíduos com alta sensibilidade têm risco aumentado para depressão, ansiedade, TEPT e fobia social. A boa notícia: tendem também a responder melhor a TCC, mindfulness e técnicas de relaxamento.
O que é “alta sensibilidade”
Não significa fragilidade, e sim uma maior captação de estímulos sutis do ambiente — luz, sons, expressões faciais e mudanças de humor. Estima-se que ~31% da população apresente esse traço, que pode aumentar a vulnerabilidade ao estresse, mas também potencializar o benefício de intervenções terapêuticas.
Principais achados da meta-análise
- Maior risco de depressão, ansiedade, TEPT e fobias sociais entre pessoas altamente sensíveis.
- Melhor resposta a tratamentos psicológicos: TCC, mindfulness e relaxamento mostram efeitos acima da média nesse grupo.
- Implica em personalização: considerar a sensibilidade como fator clínico pode aprimorar diagnóstico e plano terapêutico.
Por que isso importa para a prática clínica
- Triagem e diagnóstico: incluir a avaliação de sensibilidade em anamnese psicológica/psiquiátrica.
- Planos personalizados: dosar intensidade de estímulos, ajustar psicoeducação e priorizar estratégias de regulação emocional.
- Cuidado humanizado: reconhecer o traço ajuda a reduzir estigma e direciona recursos terapêuticos com mais precisão.
Perguntas frequentes
O que define uma pessoa altamente sensível?
Por que esse traço aumenta o risco de ansiedade e depressão?
Essas pessoas respondem melhor à terapia?
Referências
Conteúdo elaborado por: Dr. Caio Robledo Quaio, MD, MBA, PhD — Médico Geneticista (CRM-SP 129.169 / RQE nº 39130).
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