As substâncias per e polifluoroalquil (PFAS), conhecidas como “químicos eternos,” são poluentes ambientais persistentes que não se degradam naturalmente e podem causar sérios problemas de saúde, como danos ao fígado, câncer e desequilíbrios hormonais. Um estudo usou modelos de peixe paulistinha para investigar os efeitos neurotóxicos dos PFAS. Os pesquisadores identificaram a ativação anormal de um grupo de genes e demonstraram que essas alterações genéticas resultavam em anomalias comportamentais nos peixes. Esses achados sugerem que a exposição aos PFAS durante períodos críticos de desenvolvimento cerebral pode causar efeitos neurocomportamentais duradouros. A pesquisa oferece informações valiosas sobre como esses produtos químicos podem afetar os seres humanos e abre caminho para futuras avaliações toxicológicas.